terça-feira, 8 de outubro de 2019

[D.A. ARQ REPRESENTA] Bastidores do ENEARQ

Pensou que não iríamos postar?
Os estudantes e profissionais de arquivologia estão em todas!

Marcamos presença também no Encontro Nacional de Estudantes de Arquivologia - ENEARQ, que ocorreu nos dias de 22 à 22 de julho, na cidade de Niterói (RJ).
Apesar das inúmeras agressões que nossas universidades públicas vêm sofrendo, um pequeno grupo conseguiu formar delegação baiana para representar no encontro.

Delegação da Bahia fazendo presença no ENEARQ de 2019.

Passeio turístico nos fortes na cidade de Niterói.

Os passeios turísticos são algumas das atividades importantes inseridas na programação do evento, pois é onde conhecemos um pouco da cultura local e suas histórias.


Festas temáticas, momentos de descontração.

Atlética

Este ano levamos premiações na melhor fantasia e melhor trabalho científico, ambos representados por Leide Motta, atual presidente da Associação de Arquivistas da Bahia - ABBA.


É importante para nós ocuparmos estes espaços científicos, mostrarmos nossas produções e resistirmos em momentos de crise! Viva à Arquivologia e seus representantes!



terça-feira, 1 de outubro de 2019

Assembleia com o reitor João Carlos Salles - Future-se para que(m)?



O DAArq integrou nesta sexta do dia 13 de setembro, uma mesa sobre as problemáticas acarretadas pelo Future-se e contingenciamentos orçamentários já vigentes em toda a universidade.

 

Integrada pela diretora do Instituto de Ciência da Informação (ICI), Hildenise Novo, a mesa com o título "Future-se para que(m)?" contou com as ilustres presenças do reitor João Carlos Salles, Jailson Alves Santos e Marta Lícia, ambos representantes da diretoria da APUB e a professora, Leyde Klebia Rodrigues.



Além dos acima citados, discentes, docentes e servidores técnico-administrativos participaram e debateram as notícias pouco agradáveis sobre a atual conjuntura que atinge cada indivíduo pertencente e defensor das universidades públicas.

Atualmente, a UFBA passa por cortes econômicos críticos causado pelo contingenciamento governamental. Por sua vez, estes resultam em dificuldades no funcionamento efetivo e democrático da universidade.
O ICI juntamente com o DAArq reconhecem a importância da autonomia universitária e pedagógica; consideramos estes espaços de produção de conhecimento e ciência, que abrangem além dos limites físicos da universidade e por isso, essenciais à toda sociedade.

Não desistiremos, continuemos lutando!



quarta-feira, 4 de setembro de 2019

[D.A. ARQ REPRESENTA] no CONUNE

Saudações arquivísticas!

Achamos importante compartilhar com vocês nossas experiências, que inclusive, só acontecem por causa de vocês, que nos permitem representar-lhes dentro e fora do Instituto de Ciência da Informação (ICI). Com isso, iremos fazer nessas próximas semanas, postagens sobre os eventos dos movimentos estudantis que o D.A.Arq vem participando, além de nossas experiências e vivências nesses ambientes.

Este texto foi escrito por Milena Teixeira, uma das nossas representantes do D.A., em sua viagem ao 57º Congresso da União Nacional dos Estudantes (CONUNE), ocorrido em Brasília no período de 10 a 14 de julho.

Minha Primeira Vez

É incrível como primeiras experiências sempre trazem aquela sensação gostosa no estômago e em mim, além da sensação de descobrir algo novo, vem também a incrível sensação de estar em um ambiente para adquirir conhecimento.

Ir pra longe de casa, estar na estrada, viajar "só", entender que você está vivendo um momento importante em prol da educação, perceber que as experiências que sempre lhe pareceram restritas são na verdade, bem possíveis... é tanta informação que sua mente consegue entender por um milésimo de segundo como se sente uma bomba ou como uma funciona; mas nesse caso, é uma bomba de conhecimento!

Viajei pela primeira vez para fora da Bahia, pisei pela primeira vez em várias cidades ao longo da estrada, experienciei um clima diferente e foi ai que realmente assimilei de forma palpável o quão grande é onde vivemos.

(Foto: Acervo Pessoal)


Entender que há dificuldades em fazer um movimento estudantil acontecer, suas singularidades, suas necessidades e perceber a quantidade de jovens lutando contra algo que afeta outros bilhões de jovens que não puderam participar ou que muitas vezes nem sabem que é ali que tudo começa, é incrível.

Sentar com jovens de outros estados e entender as necessidades que os afetam, como eles lutam, suas dificuldades, como os jovens do Pará ou Ceará se manifestam em prol da juventude estudantil, entender que a necessidade faz com que procuremos aliados e que muitas vezes, algumas atitudes não serão bem vistas por todos.

Participar do 57 º CONUNE em conjunto ao Coletivo ESTOPIM foi mais íntimo do que estar associada a grupos de 100 ou 200 participantes; foi poder ter o auxilio e cuidado de homens e principalmente mulheres, que entendem suas necessidades e que tentaram fazer por mim o possível e impossível.

(Foto: Acervo Pessoal)


Foi ver como lutar também é adoecedor e cansativo, infelizmente, nem só de experiências boas se vive a luta pela educação. A viagem foi exaustiva, um pouco desconfortável, porém, com ótimas companhias conseguimos mudar esse sentimento.

Estar participando como delegada foi tenso em alguns momentos porém, foi uma experiência riquíssima para meu desenvolvimento. Foi ali que entendi que ainda não estou preparada para lidar com tudo. Mas nem todos estamos e nem por isso paramos de lutar, não é mesmo? Como dissemos em Brasília "uma preparação para guerra".

É importante poder contar com a colaboração de todos pra fazer com que as nossas questões sejam ouvidas e levadas as entidades máximas. 

Há dificuldades, como já dito, em fazer isso acontecer: seja pela dificuldade em conseguir que a universidade disponibilize ônibus para o transporte, seja por que alguns estudantes perderam a fé na educação, pela falta de condições financeiras - por isso a venda de produtos para financiar essa participação -, pelos locais que disponibilizam para os estudantes acamparem, pelos alimentos que repassam para comermos, pela tensão causada por conta das horas à espera da votação, pelo calor dentro de um ginásio lotado, por termos que deixar algumas de nossas questões de lado para focarmos em um movimento estudantil diferente, que foca nos jovens negros, periféricos, que luta pelas mulheres sem a ideia de coloca-las em segundo plano, que percebe que ouvir à todos é necessário.


Minha primeira vez foi dolorida, engraçada, cansativa, estressante... Foi algo totalmente novo, mas foi enriquecedor estar e se sentir inserida pela primeira vez dentro do movimento estudantil.

(Foto: Acervo Pessoal)


Milena Teixeira é estudante graduanda no 6° semestre de Arquivologia pela Universidade Federal da Bahia. Também é membro do Diretório Acadêmico, atualmente provido pela Gestão Unificar. 


Para aqueles que chegaram até o final da publicação, gostaríamos de deixar os nossos humildes agradecimentos. Não somente aos nossos colegas, que nos ajudaram votando e nos aguentaram puxando-os pelos corredores para que votassem na nossa Chapa (risos), como aos professores, coordenadores e diretora, por nos ajudarem financeiramente para que essa viagem fosse possível!

Vocês são todes incríveis! E agradecemos por isso!